RESUMO Trabalhos anteriores estabeleceram que uma apreciação da taxa de câmbio efetiva real (REER) contribui para a desindustrialização prematura, investimento menos produtivo e dependência de ciclos de expansão e contração de commodities nas economias de mercados emergentes (EME). Na literatura, é menos claro, no entanto, quais são os fatores mais importantes para os movimentos cíclicos de REER no EME. O objetivo deste estudo é fornecer evidências empíricas sobre os determinantes dos movimentos REER de 15 mercados emergentes nas últimas duas décadas, usando análise estatística e uma abordagem de modelo de efeitos fixos em painel dinâmico. Nossa análise mostra que, embora EME “commodity” e “industrial” sejam heterogêneos, a volatilidade do REER tende a ser maior entre os primeiros. EME que tiveram REER mais estáveis se saíram melhor do que aqueles que tiveram uma tendência de depreciação ou valorização (com a exceção notável da China). Como teoricamente esperado, os preços das commodities são um importante fator estrutural dos movimentos do REER no “EME das commodities”. Além disso, os resultados confirmam a existência do efeito Harrod-Balassa-Samuelson e mostram a importância dos ingressos financeiros. Além disso, as intervenções dos bancos centrais foram parcialmente bem-sucedidas para evitar apreciações mais substanciais (depreciações). Por fim, descobrimos que o menor risco país e, pelo menos em alguns períodos, o aumento de dinheiro nos países da OCDE levaram a apreciações de REER em nossos países da amostra.

ABSTRACT Previous work has established that an appreciation of the real effective exchange rate (REER) contributes to premature deindustrialization, less productive investment and dependence on commodity booms and busts in emerging markets economies (EME). From the literature, it is less clear, however, what the most important drivers for the cyclical REER movements in EME are. The aim of this study is to provide empirical evidence about the determinants of the REER movements of 15 emerging markets during the last two decades, using statistical analysis and a dynamic panel fixed effects model approach. Our analysis shows that although “commodity” and “industrial” EME are heterogeneous, REER volatility tends to be higher among the former. EME that had more stable REER fared better than those that had a depreciating or appreciating trend (with the notable exception of China). As theoretically expected, commodity prices are an important structural driver of REER movements in “commodity EME”. Moreover, the results confirm the existence of the Harrod-Balassa-Samuelson effect, and show the importance of financial inflows. Further, the interventions of central banks were partially successful to avoid more substantial appreciations (depreciations). Finally, we find that lower country risk and, at least in some periods, growing broad money in OECD countries has led to REER appreciations in our sample countries.

Resumen Este trabajo es el primero en construir un índice de tasa de cambio real sectorial bilateral (TCRSB) para diecinueve subsectores manufactureros en Colombia, que considera las diferencias de cada uno de ellos en términos de sus socios comerciales y costos relativos internos y externos. Este índice es usado para determinar la importancia de la TCR en la dinámica de las exportaciones e importaciones de cada subsector para el período 2006-2013. Los resultados muestran, en primer lugar, que existe una alta heterogeneidad subsectorial en términos del comportamiento de sus respectivas TCRSB; en segundo lugar, la importancia de la TCRSB como determinante de los flujos de comercio internacional manufacturero colombiano y, finalmente, la heterogeneidad de sus sensibilidades con respecto a esta tasa. Con el fin de verificar la bondad de estas estimaciones, se hacen dos estimaciones alternativas usando índices de TCR agregados (índice de TCR bilateral y de TCR sectorial), encontrando que ninguno de ellos logra mejorar el desempeño de la TCRSB. Clasificación JEL: F14, F19, F31, O11.

Abstract This paper is the first to construct bilateral sector-specific real effective exchange rate indices (TCRSB) for 19 manufacturing sectors in Colombia, which consider sectoral differences in terms of commercial partners and relative cost differences. These indices are used to determine the importance of the real effective exchange rate (REER) to explain sectoral export and import dynamics over the period 2006 to 2013. The results indicate a significant heterogeneity between the sectors in terms of changes in the TCRSB; the importance of the TCRSB to explain changes in Colombia’s manufacturing trade flows; and relevant differences in the price elasticity of the distinct sectors. When comparing these results with those obtained when using aggregate REER indices (i.e. a bilateral and sectoral REER index), we find that neither of these improves the performance of the TCRSB. JEL Classification: F14, F19, F31, O11.

RESUMEN Este artículo estudia la relación causal entre la minería de oro y las tasas de homicidios en los municipios productores de oro en Colombia para el período 2004-2015. Para lograr este objetivo se usa un modelo econométrico de datos de panel con efectos fijos, estimado por mínimos cuadrados ordinarios. Los resultados obtenidos sugie ren que en el período de auge del precio del oro (2004-2010), el incremento de la producción de oro generó un aumento en las tasas de homicidios en los municipios auríferos de Colombia, mientras que la caída del precio del oro (2011-2015) ocasionó a una disminución de las muertes violentas. CLASIFICACIÓN JEL: L72; K42; Q33; R11

ABSTRACT This paper studies the casual relation between gold mining and the homicide rates in gold producing municipalities in Colombia for the 2004-2015 period. To achieve this goal, a panel data econometric model with fixed effects is used, estimated by ordinary least squares. Obtained results suggest that during the booming period of gold price (2004-2010), the increase in gold production generated an increase in homicide rates in auriferous municipalities of Colombia. While the gold price crash (2011-2015) led to a reduction in violent deaths. CLASIFICACIÓN JEL: L72; K42; Q33; R11

RESUMO Este artigo estuda a relação causal entre a mineração do ouro e as taxas de homicídios nos municípios produtores de ouro na Colômbia para o período 2004-2015. Para con seguir este objetivo se usa um modelo econométrico de dados de painel com efeitos fixos, estimado por mínimos quadrados ordinários. Os resultados obtidos sugerem que no período do auge do preço do ouro (2004-2010), o incremento da produção do ouro gerou um aumento nas taxas de homicídios nos municípios auríferos da Colômbia. Enquanto que a queda do preço do ouro (2011-2015) ocasionou a uma diminuição das mortes violentas. CLASSIFICAÇÃO JEL: L72; K42; Q33; R11

RESUMEN Es ampliamente aceptado que la desigualdad en los países desarrollados ha aumentado considerablemente en los años recientes, pero hasta el momento no hay consenso sobre la importancia de la desigualdad en la crisis financiera de 2007-2009. El objetivo de este artículo es esbozar y contrastar los funda mentos teóricos de las teorías de crisis marxista, poskeynesiana y convencional, y comparar sus puntos de vista sobre el papel que desempeñó la desigualdad de ingresos en la crisis. Los resultados de esta revisión sugieren que, a pesar de importantes diferencias en sus conceptos teóricos, vários economistas de las tres corrientes ofrecen una explicación similar de por qué la desigualdad de ingresos fue un factor importante que contribuyó a la crisis financiera.

ABSTRACT It is widely accepted that inequality has increased sharply recently in developed countries, but no consensus exists so far about the importance of inequality in the financial crisis of 2007-2009. The aim of this article is to out line and contrast the theoretical underpinnings of Marxian, post-Keynesian, and mainstream crisis theories, and to compare their viewpoints regarding the role that income inequality played in the crisis. The results of this review suggest that, despite important differences in their theoretical concepts, several economists of these three strands offer a similar explanation on why income inequality was an important contributing factor to the financial crisis.

RESUMO É amplamente aceito que a desigualdade de renda nos países desenvol vidos tem aumentado de forma significativa nos últimos anos; contudo, até agora, não há um consenso sobre a importância dela na crise financeira global de 2007-2009. O objetivo deste artigo é esboçar e contrastar os fundamentos teóricos das teorias de crise marxista, poskeynesiana e convencional, e comparar seus pontos de vista sobre o papel que a desigualdade de renda desempenhou na crise. Os resultados desta revisão sugerem que, apesar de importantes diferenças em seus conceitos teóricos, vários economistas das três correntes oferecem uma explicação similar de por que a desigualdade de renda foi um fator importante que contribuiu para a crise financeira.

Este documento muestra una visión general de las tendencias históricas de la desigualdad mundial de ingreso en términos absolutos y relativos. Dependiendo del concepto usado, las tendencias de desigualdad difieren considerablemente. La desigualdad entre países aumentó fuertemente durante el periodo 1820-2000 y ha comenzado a disminuir a principios del siglo veintiuno, independiente si es medido en términos relativos o absolutos. La desigualdad dentro de los países, por el contrario, ha crecido especialmente fuerte en las últimas décadas: su tasa de crecimiento aceleró a partir de 1950 en términos absolutos y a partir de 1975 en términos relativos. En términos absolutos la desigualdad global también se incrementó sustancialmente en el periodo post-1950, mientras en términos relativos la desigualdad global ha disminuido ligeramente en el mismo periodo.

This paper provides an overview of historic worldwide trends in relative and absolute income inequality. Depending on the concept used, inequality trends differ considerably. Inequality between countries increased strongly during 1820-2000 and started decreasing at the beginning of the twenty-first century, whether measured in relative or absolute terms. Within-country inequality, on the contrary, grew especially strongly during the last decades: Its growth rate accelerated after 1950 in absolute terms and after 1975 in relative terms. Absolute global inequality also increased substantially in the post-1950 period, whereas relative global inequality decreased slightly during this period.

Este trabajo busca aportar evidencia empírica sobre la relación entre flujos de capital, explotación de recursos naturales y desindustrialización, a partir del análisis del caso colombiano. Para ello, se concentra en indagar si el financiamiento externo percibido por el país durante el período de estudio generó un proceso de apreciación adicional de la tasa de cambio real fortaleciendo un posible fenómeno de «enfermedad holandesa» originado en el aumento de los precios de los commodities. Los resultados muestran que la entrada de capitales, sobre todo la entrada de inversión extranjera directa al sector minero-energético, efectivamente ocasionaron una apreciación de la tasa de cambio que afectó negativamente el desempeño de los sectores transables en general y de la manufactura en particular. Esto demuestra que no solo la explotación de los recursos naturales sino, además, la forma en que esta se financie influyen en el comportamiento de la industria en las economías de los países en desarrollo.

This article provides empirical evidence about the relationship between capital flows, natural resource exploitation, and de-industrialisation in the case of Colombia. To this end, we analyze if the massive increase in capital inflows during the latest commodity boom led to an additional appreciation of Colombia's real effective exchange rate, thereby aggravating Dutch disease symptoms. Our results show that capital inflows, above all flows of foreign direct investment into the mining and energy sector, indeed contributed to the appreciation of Colombia's real effective exchange rate, which, in turn, negatively affected the trading sector in general, and the manufacturing sector in particular. This finding demonstrates that not only the exploitation of natural resources as such, but also the way in which this exploitation is financed influences the economies of developing countries.